Medo, desespero e um clima constante de incerteza: essa era a realidade de 15 mil famílias, moradoras de cinco bairros na capital de Alagoas quando, em 2023, viram suas casas afundar e não foram inseridas no mapa de indenização do crime da Braskem.
Depois de mais um tremor de terra, quase 40 organizações se uniram para garantir o mínimo: que fosse paga a indenização para que as famílias que foram forçadas a deixar suas casas e tiveram suas vidas totalmente impactadas, pudessem se restabelecer com dignidade.
Mais de 5 mil pessoas de todo o Brasil se mobilizaram e enviaram e-mails ao prefeito, João Henrique Caldas pedindo que agilizasse a condução do processo de inclusão dessas famílias junto a Defesa Civil no mapa de risco e garantisse a indenização e realocação de todas as famílias atingidas.
Apesar da pressão popular, o prefeito não atendeu ao pedido. Mas a mobilização não parou por aí. As organizações envolvidas na campanha Crime da Braskem seguem atentas e prontas para agir em caso de novas ameaças.
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